SaltB$nc$s - Frente de Ação do Movimento Humanista para somar pessoas que foram atingidas por instituições financeiras.


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Será necessário contemplar políticas muito rigorosas para o sistema financeiro, impedindo-o de continuar a acumular lucros à custa do setor produtivo e, consequentemente, dos seus trabalhadores, para o que será necessário regular todas as suas operações, evitando ao mesmo tempo que continue a ser o principal apoio logístico à disposição dos grandes evasores para escapar ao capital. É claro que teremos de conviver com algumas limitações impostas pela globalização, mas é possível, a partir das políticas nacionais, dar passos importantes para inverter, pelo menos em parte, esta concentração de rendimento e riqueza que marginaliza cada vez mais pessoas. Em alguns países será possível avançar mais depressa do que em outros, e o escalonamento das taxas poderá ser adaptado ao ritmo do possível, mas o que não se pode duvidar é que não será o próprio mercado a melhorar a distribuição do rendimento e da riqueza, se os Estados não forçarem uma mudança substancial na matriz distributiva.
É uma Frente de Ação do Movimento Humanista para somar pessoas que foram atingidas por instituições financeiras através de descontos ou retenções, parciais ou totais de seus salários a título de quaisquer justificativas à revelia da vontade justa e equilibrada.
AS FRENTES DE AÇÃO HUMANISTAS
O Humanismo organiza frentes de ação no campo trabalhista, habitacional, de grêmios, político e cultural com a intenção de ir assumindo o caráter de movimento social. Ao proceder assim, cria condições de inserção para as diferentes forças, grupos e indivíduos progressistas sem que estes percam sua identidade nem suas características particulares. O objetivo de tal movimento consiste em promover a união de forças capazes de influir crescentemente sobre vastas camadas da população orientando com sua ação a transformação social.
Os humanistas não são ingênuos nem se satisfazem com declarações próprias de épocas românticas. Nesse sentido, não consideram suas propostas como a expressão mais avançada da consciência social, nem pensam a sua organização em termos indiscutíveis. Os humanistas não fingem serem representantes das maiorias. Em todo caso, atuam de acordo a seu parecer mais justo apontando às transformações que acham mais adequadas e possíveis neste momento que lhes toca viver.
Bibliografia
Silo, Obras Completas, Volume I, “Cartas a meus Amigos”, Sexta carta a meus amigos.

Dependência
(de depender e este do lat. Dependere: estar subordinado a uma pessoa ou coisa). Subjeção, subordinação, sistema de relações de domínio ditado por um sujeito em relação a outro, por uma potência forte sobre um país débil, pela metrópole sobre uma colônia. É um sistema de subordinação econômica, política, sócio-cultural, psicológica, de uma pessoa, grupo, Estado, povo, à outra pessoa, grupo, Estado. Como regra, o mais débil está em dependência do mais forte.
A dependência pode ter origem histórica natural e artificial (imposta): O primeiro, pai e filho; o segundo, metrópole e colônia, Estado desenvolvido e subdesenvolvido. A dependência é o resultado da dominação e violência do um sobre o outro.
O problema da dependência é um dos principais na vida dos estados latino-americanos, nos quais, desde há séculos, continua a luta pela verdadeira independência econômica e política e pela soberania nacional - estatal.
Na família patriarcal, a dependência se manifesta nas relações de superioridade do homem em relação à mulher, do maior de idade em relação ao menor, etc.
Na atualidade, as relações de dependência dos países mais frágeis em relação às grandes potências não são reconhecidas juridicamente, e até são condenadas moralmente e desde o ponto de vista jurídico pela comunidade mundial, mas existem de facto, mesmo que todos os estados membros da ONU sejam reconhecidos como independentes. Não obstante isso, conserva-se o controlo financeiro, econômico, militar e até administrativo (em algumas esferas), por parte das ex-metrópoles.
O Novo Humanismo luta pela superação da dependência e a consolidação da soberania, pelas relações de boa vizinhança, a igualdade de todos os povos e a observação das normas internacionais universalmente reconhecidas. Pronuncia-se contra todas as formas da dependência nas relações entre os seres humanos, povos e nações, ao mesmo tempo em que luta pela igualdade de direitos, a liberdade e a solidariedade.

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