Zemoníaco projeto de Minas faz retroceder forma de contratação de servidores públicos na História da República Tupiniquim.


14M-Parem de nos matar.
@saltbancos

Zemoníaco projeto de Minas faz retroceder forma de contratação de servidores públicos na História da República Tupiniquim.


Na prática, a proposta do nOVO é bem simples... Contam uma lorota boa (que deu 70% de votos), abolem qualquer traço de republicanismo, ainda que residual, e no frigir dos N´ovos... Vai contratar por “perfil” gente gabaritada... Com “capacitada técnica"... Sem “viés” ideológico...

Nada mais velho que ocupar os postos públicos de comando por indicações de deputados... Como faz com as Superintendências Regionais de Ensino.

O loteamento politico entre seus ascetas invertidos é a moeda justa das trocas de vassalagem a que se propõem num afã de "revive monaquista" muito em voga atualmente ...

Meritocracia da mais fina flor do empresariado... Eu mereço porque conheço...

Conhecimento é a base da meritocracia...

Conhecer o deputado x...

Garantia de procedência dirão alguns... Mas são todos muito bem preparados tecnicamente... Dirão alguns mais... Apesar da entrada pela janela.

Daí como os antigos já nos diziam nos papiros...

Em tempos de eleições, a pressão para a conversão do Estado em supra máquina eleitoral – que no restante do tempo é mera máquina de lucros para o Sistema Financeiro – posto a derrota significar a demissão de correligionários e maiores inconvenientes... É inevitável!!

A diferença é que não será mais errado, né? Na verdade é o mais moderno no mundo... Dirão! Gestão Empresarial do Estado... Um colosso...

A autoridade estatal é uma ideologia. Como ideologia pode pautar, no que tange ao trato com a “coisa pública”, duas vias: a via da transparência máxima, da radicalização da gestão democrática, ou a via do obscuro, do escondido, do “interesse nacional”, da “eficiência e eficácia da gestão empresarial”, e por aí vai...

A régua moral do mérito como necessário para equacionar nossa sede de “justiça” - de recompensas e castigos por nossas ações (medievalesco) - está descrita em demasiados textos sagrados que nem dá pra contar...

Porém, quando se transportam ensinamentos doutrinários do campo mítico para a balisa das equiparações que cremos necessárias para as corrigendas do cotidiano, a competência técnico-científica se apresenta encantadora para lograr melhor os passos. O que não é de todo falso.

Mas, como interfere na política? Que contradições trazem consigo?

A ideia de que “quem possui conhecimentos está, naturalmente, dotado de poder de mando e direção”, essa ideologia do mérito, fortalecida pelos meios de comunicação de massa, que a estimulam, diariamente, invadiu a política há tempos.

Passamos a considerar que, porque necessitamos de técnicos e analistas competentes para diagnósticos e prognósticos seguros da realidade social, capazes de fazer frente às demandas definidas nos programas de governo – ressalto, definidas no programa de governo – isentamos a ação destes “especialistas” do ônus de “assumir uma ideologia”, sobremaneira porque, sobre o Estado, padece um olhar, por vezes, romantizado, como se o Estado não fosse a ação concreta de pessoas que têm suas motivações, seus interesses e suas aspirações e que, por vezes, não são nada nobres.

Reclamando para si uma “neutralidade científica”, que, duvido muito, qualquer cientista chinfrim arrogue a si, assaltam os cofres públicos endinheirando-se com a riqueza gerada pelo sangue do povo.

Iludem-se aqueles que acreditam existir um pingo de humanidade nas propostas desse senhô Zema...

Afirmar possuir maiores, melhores e superiores credenciais para gerir a “coisa pública” através de uma “gestão empresarial” é recolocar o Brasil na República Velha... Onde também, ao findar das somas e subtrações, das divisões e multiplicações, os cargos públicos eram, também, contratados com base na afinidade ideológica, que, é o último véu e crivo definitivo do projeto zemoníco.

Desdenhar do papel do Estado como provedor de justiça social para convertê-lo, mais docilmente, aos aumentos das margens de lucro do setor especulativo financista é rasgar a Constituição.

É alijar, como sempre, o povo mineiro das atividades de avaliação, planejamento e execução de atividades sensíveis à qualidade de vida das pessoas, encaradas como reservadas para técnicos ou administradores e políticos competentes, quando, em realidade, o sensato seria a ampliação da democratização da gestão, abrindo eleições diretas para a ocupação desses cargos tão significativos... Porque os técnicos e cientistas enquanto sujeitos co-cidadãos devem ter o mesmo poder que todos os demais, a representação, se esvazia o sentido de pertencimento, ao bloquear à grande maioria a possibilidade real de influir, via estado, na vida privada, porque é isso, no fim das contas, o que está em jogo... o Direito de o “Estado” intervir na vida de uma pessoa. Limitar ou ampliar sua Liberdade...

Ao negar a liberdade de 99% das pessoas, o Estado se converte em obstáculo à vida... Assim, negam a possibilidade de construção de uma prática cotidiana e pedagógica de tomada coletiva das decisões que afetam à toda a nossa comunidade.

Estamos transformando, cada vez mais aceleradamente, para um processo sem retorno, de compreender as ações do Estado, não mais como um aparelho repressor ou emancipador, conforme o olhar, para uma ação coletiva cada dia mais esvanecida e sem sentido.

A contradição está em que não só o direito à representação política diminui porque se restringe aos competentes, como ainda, a ideologia da competência oculta e dissimula o fato de que, para ser "competente", é preciso ter recursos econômicos para estudar e adquirir conhecimentos.

Ou seja, os "competentes" pertencem à classe economicamente dominante, que, assim, dirige a política segundo seus interesses, e não de acordo com a universalidade dos direitos.

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